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Após rejeitar inúmeros destaques que buscavam beneficiar categorias trabalhistas, como policiais e professores, a comissão especial da reforma da Previdência aprovou mudança no texto que beneficia o agronegócio com isenção sobre produção agrícola exportada.
O texto base da reforma da Previdência retirava o benefício vigente que isenta a exportação da produção rural de contribuições tributárias. Com a resistência da bancada ruralista, um destaque, por 23 a 19, derrubou a mudança e manteve o privilégio.
Deputados de oposição criticaram a medida. Alessandro Molon (PSB-RJ) disse ser contraditório a base do governo defender um ajuste fiscal e, ao mesmo tempo, apoiar uma medida que reduz a arrecadação. “É uma tentativa de perdão fiscal para os de cima depois de impor tanto sofrimento para os de baixo”, disse.
Esse destaque foi aprovado após a rejeição de mais de 100, como os que buscavam aliviar regras para professores e agentes de segurança pública. A derrota dos destaques gerou revolta e policiais acusaram Bolsonaro e o PSL de traição.