Contra fake news, Justiça manda MBL publicar direito de resposta de Jaques Wagner. Vídeo

“Não há dúvidas de que altercações (conflitos) desta natureza tem poder suficiente para afetar uma candidatura”, avaliou a desembargadora Gardênia Pereira Duarte, do TRE baiano

Foto: Valter/Campanato/Agência Brasil)
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[caption id="attachment_139450" align="alignnone" width="700"] Foto: Valter Campanato/Agência Brasil[/caption] A Justiça determinou que o direito de resposta do ex-governador da Bahia e candidato ao Senado, Jaques Wagner, fosse publicado nesta quinta-feira (30) na página do MBL no Facedbook. A decisão foi tomada pela desembargadora Gardênia Pereira Duarte, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia. Após ter mais de 100 páginas e perfis excluídos pela Justiça, devido à propagação de fake news, o MBL publicou mentiras e ofensas contra Wagner. Eles divulgaram que ocorreu uma suposta reação do público em uma manifestação pró-Lula no dia 11 de agosto, no Shopping Barra, em Salvador. Wagner sequer estava presente. Os perfis dos administradores da página também foram condenados. “Isso é um desserviço à democracia e às pessoas que seguem estes perfis. Você vai realmente continuar curtindo este tipo de coisa?”, perguntou Wagner, no vídeo de direito de resposta. “Não há dúvidas de que altercações (conflitos) desta natureza tem poder suficiente para afetar uma candidatura”, avaliou a magistrada. A decisão tem base na Lei Geral das Eleições. O MBL chegou a alegar ter retirado a publicação, mas a desembargadora deixou claro na sentença que os autores deveriam checar a veracidade da informação antes de divulgá-la. “A orientação de Wagner é pautar a campanha com debate de ideias, propostas e, sobretudo, primar pela verdade. O MBL mentiu, ofendeu e o TRE fez justiça. Esperamos que aprendam a lição”, ressaltou o coordenador da campanha do Senador de Todos Nós, Eden Valadares, para o site de Wagner. https://youtu.be/csJWY3SJ1do