CPI do Genocídio consegue assinaturas suficientes para prorrogação

Segundo a CNN Brasil, mínimo de apoios já foi alcançado e resta apenas a definição de qual será o novo prazo

Randolfe Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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A CPI do Genocídio conseguiu nesta segunda-feira (28) as 27 assinaturas necessárias para a prorrogação dos trabalhos de investigação. O prazo inicial, de 90 dias, termina no início da agosto - em razão do recesso parlamentar - e deve se estender por mais 30, 60 ou 90 dias.

Segundo informações da CNN Brasil, os senadores, capitaneados pelo vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já conseguiram o número mínimo de apoios para a continuidade dos trabalhos, mas ainda não definiram por quanto tempo as investigações prosseguirão.

A denúncia feita pelos irmãos Miranda - servidor Luis Ricardo Miranda e deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) - à CPI sobre o suposto esquema de corrupção montado no entorno da compra da vacina Covaxin pelo governo trouxe uma nova linha de investigação para os senadores.

O deputado afirmou em depoimento prestado na última sexta-feira (24) que, quando levou a Jair Bolsonaro, em março, os indícios de corrupção da compra da Covaxin, o presidente afirmou que seria “coisa” do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), apresentou nesta segunda um requerimento para a convocação de Barros. O pedido pode ser colocado em votação já nesta terça-feira (29).