Os senadores da CPI do Genocídio devem modificar o status do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, diante das investigações travadas pela comissão. O cardiologista, que já prestou dois depoimentos no Senado, deve passar a ser oficialmente investigado.
Segundo o jornalista Caio Junqueira, da CNN Brasil, a mudança na condição do ministro foi informada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da comissão. A avaliação é de que Queiroga não tem autonomia em suas funções na pasta.
Os senadores do chamado G7, formado por independentes e oposicionistas, devem anunciar essa mudança oficialmente em coletiva de imprensa que será realizada na sexta-feira (18).
Também devem integrar essa lista os ex-ministros Eduardo Pazuello, da Saúde, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco e o ex-chefe da Secom, Fabio Wajngarten. Outros nomes ainda podem ser incluídos.