Crimes da Lava Jato: acusações a quem investiga Bolsonaro

Encarregado com outros colegas das investigações em torno dos ataques do presidente Jair Bolsonaro à democracia e da participação dos filhos deles nas transmissões de fake news, o delegado federal Igor Romário de Paula é apontado um dos principais responsáveis por crimes cometidos e abafados na Operação Lava Jato - por Marcelo Auler

DPF Igor Romário: crimes e perseguições, segundo a defesa do DPF Fanton (Foto: Marcelo Auler/2016)
Escrito en POLÍTICA el

Por Marcelo Auler

Encarregado com outros colegas das investigações em torno dos ataques do presidente Jair Bolsonaro à democracia e da participação dos filhos deles nas transmissões de fake news, o delegado federal Igor Romário de Paula é acusado em ação que tramita na 2ª Vara Federal de Bauru como um dos principais responsáveis por crimes cometidos e abafados na Operação Lava Jato.

Romário de Paula, como definiu o Painel da Folha de S.Paulo, é “um dos símbolos da Lava Jato de Curitiba”. Ele teve sua permanência confirmada à frente da  Dicor (Diretoria de Combate ao Crime Organizado), pelo novo diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF), delegado Rolando de Souza, o amigo do amigo dos Bolsonaros.

Além do seu envolvimento na instalação de escuta ambiental ilegal em uma cela da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal do Paraná (SR/DPF/PR), fato conhecido desde 2015, a ação narra sua tentativa de abafar a distribuição e o uso de aparelhos celulares.

A perseguição a Fanton foi e continua sendo praticada pelos mesmos policiais federais e procuradores da República da Força Tarefa da Operação Lava Jato, ou seja, a chamada “República de Curitiba”. Por conta desse curto período à disposição da SR/DPF/PR, ao longo desses cinco anos, o delegado de Bauru já respondeu a nove procedimentos diferentes entre Expedientes Preliminares de Natureza Disciplinar (dois), Inquéritos (três), Ações Penais (duas), Ação por Improbidade Administrativa (uma) e Processos Administrativos Disciplinar (um). Outros dois – uma ação penal e um Processo Administrativo Disciplinar – continuam em andamento.

Continue lendo no Blog do Marcelo Auler