Das críticas à Globo à expulsão do PSL: a trajetória rebelde de Alexandre Frota

Deputado colecionou desafetos dentro da própria sigla, como o senador Major Olímpio e a deputada Carla Zambelli

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
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A trajetória de Alexandre Frota, expulso do PSL nesta terça-feira (13), foi marcada por polêmicas, especialmente depois que foi eleito em outubro de 2018. Durante a campanha, seu relacionamento com Jair Bolsonaro e os demais integrantes do partido não apresentava problemas aparentes. No entanto, depois disso, além de bater de frente com a Rede Globo, colecionou desafetos dentro da própria sigla, como o senador Major Olímpio e a deputada Carla Zambelli. Chegou, inclusive, a dizer que se sentiu honrado por ter sido convidado por João Doria a ingressar no PSDB. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo. No entanto, a situação começou a ficar insustentável para ele, quando Frota passou a criticar no Twitter o seu colega de partido, Major Olímpio. Isto fez com que o senador entrasse com um processo por danos morais contra o deputado, além de acionar o comitê de ética do partido em busca de alguma retaliação. O cenário para Frota só piorou no momento em que o ex-ator criticou, também pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro pela escolha de Eduardo como novo embaixador do Brasil em Washington e se absteve na votação da reforma da Previdência no segundo turno, contrariando as orientações do partido. Mais polêmicas As polêmicas não param por aí. No passado, Frota chegou a assinar um contrato com cachê de R$ 2 mil em uma “Festa do Orgulho Gay em Brasília”. Ele topou fazer no mínimo uma hora e meia de show na “Oficina Dancing Bar”, a 15 quilômetros do Congresso Nacional. Mas Frota não foi. A empresária se irritou e reclamou à Justiça danos materiais e morais. Além de seu histórico já amplamente conhecido como ator pornô. O mais grave de sua trajetória, porém, foi uma entrevista que ele concedeu ao programa ‘Agora é Tarde’, da Band, em 2015. Nela, Frota afirmava que já fez sexo com uma mãe de santo dentro do terreiro de candomblé. A história chegou a ser interpretada como estupro e gerou revolta nas redes sociais.