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Uma determinação de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), pode fazer com que crimes atribuídos a Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, prescrevam, de acordo com informações de O Globo.
Paulo Preto foi diretor da Dersa e é apontado como operador do PSDB. Gilmar anulou a fase final de um processo que corre na Justiça Federal de São Paulo, no qual Paulo Preto é acusado de participar do desvio de R$ 7,7 milhões em verbas de indenização para famílias que viviam no traçado do Rodoanel, na capital paulista.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), como a anulação vai fazer o processo ficar mais lento e o operador tucano completará 70 anos em 7 de março, os crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informação e formação de quadrilha devem prescrever.
Os procuradores pretendem ingressar com “medidas judiciais cabíveis” para que a Segunda Turma ou o Plenário do STF revertam a decisão de Gilmar.
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