Defensores do governo Bolsonaro são "quase inexistentes" e "de dar pena", afirma Marco Feliciano

Para o deputado pastor, "o ego daqueles que vocês elegeram está tão inflado que só enxergam seus umbigos. Alguns ministros estão deslumbrados com os holofotes”

Marco Feliciano e Jair Bolsonaro - (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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O deputado pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) criticou duramente nesta sexta-feira (8) a comunicação e o despreparo da base do governo de Jair Bolsonaro. Em uma série de posts no Twitter, ele disse que a esquerda é “profissional” e a direita “amadora” e cobrou que o presidente se cerque de um grupo “política e intelectualmente preparado”. Segundo ele, os "poucos e quase inexistentes" defensores do governo são "de dar pena". O rompante de Feliciano começou com um comentário sobre o vídeo do golden shower compartilhado por Bolsonaro durante o Carnaval. Nesta quinta-feira (7), a dupla que aparece nas imagens disse que o vídeo foi um ato político. “Deu a louca na imprensa brasileira? Anteontem, falavam em atos obscenos divulgados pelo presidente, ontem mudaram a narrativa para ‘uma performance artística de cunho político contra o conservadorismo’”, escreveu, acusando os jornalistas de “mau-caratismo” e dizendo que “com um jogo de palavras o conservadorismo torna-se fanatismo”. O deputado deixou claro que, na sua opinião, a “péssima comunicação” do governo Bolsonaro também é responsável pela repercussão negativa do episódio para o governo. “Amigos, a esquerda é profissional e me perdoem, somos amadores. Ou vocês criam um grupo política e intelectualmente preparado ou todos os dias irão sangrar. A comunicação está péssima. O ego daqueles que vocês elegeram está tão inflado que só enxergam seus umbigos. Alguns ministros estão deslumbrados com os holofotes”, disparou Feliciano. O deputado pastor ainda criticou os parlamentares da base de Bolsonaro e sobrou artilharia também para o vice-presidente, Hamilton Mourão. “Nosso presidente Jair Bolsonaro é espancado diariamente na tribuna da Câmara dos Deputados e o despreparo dos poucos e quase inexistentes defensores é de dar pena. Seu vice, general Mourão, não produz fogo amigo, produz um incêndio amigo a cada segundo”.