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Remanescente da antiga Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que deu sustentação à Ditadura Militar, o DEM não economizou sola de sapato - e nem gasto com qualquer outro deslocamento - para voltar ao poder nas duas casas legislativas para comandar os projetos políticos do governo Jair Bolsonaro (PSL) entre os parlamentares.
Reportagem de Thais Bilenky, na edição desta sexta-feira (8) da Folha de S.Paulo, revela que apenas com as viagens em aviões particulares, Rodrigo Maia (DEM/RJ), eleito na Câmara, e Davi Alcolumbre (DEM/AP), que comanda agora o Senado, gastaram R$ 880 mil no mês de dezembro para convencerem parlamentares sobre as candidaturas. Houve ainda gastos com material gráfico de Maia, cujo total não foi repassado à reportagem.
"Davi botou o peito na água no início de dezembro, foi a 19 estados, trabalhou incansavelmente 20 horas por dia e recebeu", bradaria Onyx, depois da vitória, segundo a reportagem.
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