Denúncia do PSL contra Maria do Rosário (PT) é derrotada por 10 a 0 no Conselho de Ética

Partido de Jair Bolsonaro pediu a cassação do mandato de Rosário sob a alegação de que a deputada teria empurrado parlamentares durante uma sessão na Câmara; denúncia foi arquivada por unanimidade

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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Os deputados que compõem o Conselho de Ética da Câmara decidiram nesta terça-feira (1), por unanimidade, arquivar uma representação do PSL, partido de Jair Bolsonaro, contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Na ação, a legenda pedia a cassação do mandato de Rosário sob a alegação de que a deputada teria empurrado parlamentares durante a audiência com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em maio. Antes da sessão que arquivou a denúncia, o relator do caso, deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), já havia manifestado voto contrário à ação, argumentando que Rosário não cometeu nenhuma violação de ética. Ele foi seguido pelos outros nove deputados que compõem o Conselho e o placar ficou em 10 a 0 contra a representação do PSL. Em nota, Maria do Rosário comemorou a decisão. "Considero uma vitória a decisão do Conselho de Ética que por unanimidade decidiu pelo arquivamento de infundada denúncia. É preciso dar um basta à banalização das falsas denúncias, que prejudicam pessoas, mandatos e à própria instituição que é a Câmara dos Deputados. Também é fundamental a manutenção do respeito aos instrumentos legais e regimentais da Câmara dos Deputados, que não podem ser utilizados para a intimidação do trabalho de qualquer parlamentar. Que a decisão de Conselho de Ética sirva de exemplo para os próximos períodos", declarou.