Depois de Carlos, CPI mira Eduardo Bolsonaro em depoimento de Ernesto Araújo

Eduardo Bolsonaro é uma espécie de chanceler informal do governo e um dos principais doutrinados das teorias conspiratórias de Olavo de Carvalho, que, entre outras, acredita que a pandemia da Covid-19 é parte de um plano do Partido Comunista Chinês de dominar o mundo

Ernesto Araújo, Olavo de Carvalho e Eduardo Bolsonaro (Reprodução)
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Após a implicação de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que deve ser convocado após a confirmação de que participou de ao menos uma reunião com a Pfizer em negociação de vacinas, a CPI do Genocídio deve pressionar o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para chegar à participação de outro filho de Jair Bolsonaro na política genocida do governo na pandemia: o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Eduardo, que cehgou a ser cotado para assumir a embaixada brasileira em Washington, é uma espécie de chanceler informal do governo e um dos principais doutrinados das teorias conspiratórias de Olavo de Carvalho, que, entre outras, acredita que a pandemia da Covid-19 é parte de um plano do Partido Comunista Chinês de dominar o mundo por meio do controle de organismos multilaterais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU).

Uma das principais pauta dos senadores oposicionistas no depoimento de Araújo vai focar nos ataques à China, capitaneados em grande parte por Eduardo Bolsonaro que, pelas redes sociais, já causou crises diplomáticas ao afirmar que a China seria a culpada pela pandemia do novo coronavírus, além de acusar o país asiático de espionagem por meio da tecnologia 5G.