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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que na manhã desta sexta-feira (16) declarou que os defensores dos direitos humanos são os culpados pelas mortes de jovens inocentes nos últimos dias no Rio de Janeiro, negou escolta policial ao deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), solicitada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).
Segundo a colunista Bela Megale, Witzel alegou que a legislação do Rio de Janeiro veda a proteção “em caráter particular” e disse que o deputado não definiu se “proteção pretendida ocorrerá no âmbito de missão oficial ou não, sendo que em caráter particular é vedada pela legislação estadual”. David Miranda, marido do jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, diz estar sendo alvo de inúmeras ameças após a divulgação da Vaza Jato.
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Durante a campanha eleitoral, Witzel gerou polêmica ao participar de um comício em que os então candidatos a deputado federal, Daniel Silveira (PSL-RJ), e a deputado estadual, Rodrigo Amorim (PSL-RJ), quebraram uma placa da vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada em março de 2018.
#ACulpaÉdoWitzel
Mais cedo, o governador deu uma declaração à imprensa dizendo que as mortes de jovens negros inocentes que ocorreram nos últimos dias em favelas no Rio de Janeiro se devem ao fato dos "defensores de direitos humanos" impedirem o governo do Estado de "matar bandido".
A fala de Witzel foi repudiada por organismos de direitos humanos e gerou um tuitaço da tag #ACulpaÉdoWitzel, destacando que as mortes são originadas na política genocida autorizada pelo governador, devido a inúmeras declarações feitas por ele que corroboram com o extermínio.