Deputado do PSL que apoiou divulgação de fake news diz que "com cota parlamentar, farei de novo"

"Eu, com minha cota parlamentar, quero dizer que farei de novo. Porque produzem conteúdos que eu uso no meu trabalho de enfrentamento à bandidagem", disse o delegado Francischini, deputado federal que foi eleito para a assembleia paranaense.

Reprodução/Facebook
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O deputado federal delegado Francischini (PSL) criticou a decisão do Facebook de excluir 68 páginas e 43 contas que formavam uma rede de disseminação de fake news pró-candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). Eleito deputado estadual no Paraná, o político disse que financiou essas páginas e que fará isso novamente usando recursos de seu mandato. "Eu, com minha cota parlamentar, quero dizer que farei de novo. Porque produzem conteúdos que eu uso no meu trabalho de enfrentamento à bandidagem". Em vídeo no próprio Facebook, o deputado critica ainda o criador da rede, Marck Zuckerberg de "em uma canetada só" acabar com páginas de direita. "Explodiram com tudo. Todo mundo que tinha perfil de direita foi exterminado numa canetada só", afirma Francischini, dizendo que vai cobrar uma posição do aplicativo. "Vou fazer um documento para o Facebook pedindo que coloque no ar. Movimento de Combate à Corrupção, Apoio ao juiz Sérgio Moro, Viva Janaína Paschoal, tô dizendo só algumas - TV Revolta. Se são grupos de jovens que montaram empresa que mal tem isso em um país que só tem vagabundo, ladrão?". O deputado confirma ainda que as páginas produziam conteúdo para ele. "O Facebook exterminou milhares de páginas de direita dizendo que não tinha pessoas reais. Como assim? Não estão dizendo que tinham pessoas que eram donas das redes? E eram pessoas que produziam conteúdo para mim. Fiz licitamente, abertamente e farei de novo. Estão ouvindo gente, os esquerdinhas dos jornalistas espalhados por aí: vou fazer de novo, vou apoiar páginas de direita que produzam conteúdo contra a bandidagem do PT". Francischini chamou ainda de Fake News as declarações de Eduardo Bolsonaro (PSL/RJ) com críticas ao STF e a reportagem da Folha de S.Paulo que deu origem ao escândalo do caixa 2 do Bolsonaro, com empresários financiando a disseminação de notícias falsas pelo whatsapp. "Todo dia uma armação. Um dia é o Eduardo que vai fechar o Supremo, outro dia é o Jair com caixa 2. Cada dia é uma história", diz o deputado. Assista.