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O desembargador Antônio Amado, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, suspendeu a liminar que quebrava os sigilos bancário e fiscal da empresa MCA Exportação e Participações e um de seus sócios, alvos da investigação que envolve o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Em novembro de 2010, a MCA adquiriu de Flávio Bolsonaro 12 salas comerciais em construção 45 dias depois do senador ter firmado escritura para obter os direitos sobre sete desses imóveis. Na operação, lucrou R$ 504 mil, segundo o Ministério Público.
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Flávio Bolsonaro é investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa entre 2007 e 2018, quando exercia o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A investigação foi aberta após relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) apontar uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão nas contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
A liminar obtida pela MCA é a primeira vitória dos investigados na Justiça. Flávio já impetrou três medidas contra as investigações: perdeu no STF (Supremo Tribunal Federal), teve a liminar negada por Amado e tem outro pedido ainda não analisado pelo mesmo desembargador.
Queiroz também teve negado liminar por Amado. A 3ª Câmara Criminal ainda vai analisar os pedidos do senador e de seu ex-assessor.
O senador nega as suspeitas e afirma se tratar de operações imobiliárias legais.
Com informações da Folha