Desemprego dispara com Temer. Brasil tem 13,7 milhões de desocupados, diz IBGE

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,1% no trimestre encerrado em março

Foto: Arquivo
Escrito en POLÍTICA el
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (27), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,1% no trimestre encerrado em março, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Em números absolutos, são 13,7 milhões de desocupados. A taxa de desemprego disparou a partir de 2016, momento em que Michel Temer assume a presidência através de um golpe que depôs a presidenta eleita Dilma Rousseff, conforme pode ser observado na tabela abaixo: A população ocupada (90,6 milhões) caiu 1,7% em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2017, quando era de 92,1 milhões. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 88,9 milhões de pessoas ocupadas, o crescimento foi de 1,8%. Assim, o nível da ocupação (53,6%) caiu 0,9 ponto percentual frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 (54,5%). Em relação a igual trimestre de 2017, quando o nível da ocupação foi de 53,1%, a variação foi positiva (0,5 p.p). O número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,9 milhões) caiu 1,2% frente ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2017), uma redução de 408 mil pessoas. No confronto com o trimestre de janeiro a março de 2017, a queda foi de -1,5% (-493 mil pessoas). O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,7 milhões de pessoas) apresentou uma redução de -402 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, cresceu 5,2% (mais 533 mil pessoas). A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,0 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,8% (mais 839 mil pessoas). O rendimento médio real habitual (R$ 2.169) no trimestre de janeiro a março de 2018 ficou estável frente ao trimestre outubro a dezembro de 2017 (R$ 2.173) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.169). A massa de rendimento real habitual (R$ 191,5 bilhões) ficou estável tanto quando comparada ao trimestre móvel de outubro a dezembro de 2017 como frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Leia a pesquisa completa aqui.