Dilma celebra atos contra Bolsonaro: "As ruas estão falando e já mostram o caminho da esperança"

Ex-presidenta também culpou Bolsonaro pelo fato do Brasil ter atingido a triste marca de 500 mil mortes em decorrência da Covid-19

Dilma Rousseff - Foto: Lula MarquesCréditos: Roberto Stuckert
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No início da noite deste sábado (19), a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) foi às redes sociais para celebrar a realização dos atos contra Jair Bolsonaro que ocorreram em mais de 400 cidades do Brasil e do mundo. Os organizadores estimam que, ao todo, mais de 750 mil pessoas tenham participado da mobilização.

"O Brasil está respondendo ao desatino genocida do Governo. As ruas estão falando e já mostram o caminho da esperança. As manifestações dizem #ForaBolsonaro", escreveu Dilma.

Pouco antes, a petista lamentou a triste marca de 500 mil mortos em decorrência da Covid-19, alcançada pelo país mais cedo, e culpou o presidente Jair Bolsonaro pelo número elevado de óbitos.

"A omissão criminosa adquirindo vacinas e o negacionismo diante da ciência e da vida fazem de Bolsonaro e do seu governo os responsáveis pela tragédia de 500 mil mortes. Expresso indignação e repúdio a essa política genocida. Minha solidariedade aos q perderam entes queridos", postou a ex-presidenta.

Antes, o ex-presidente Lula já havia comentado a situação da pandemia no país. “500 mil mortos por uma doença que já tem vacina, em um país que já foi referência mundial em vacinação. Isso tem nome e é genocídio. Minha solidariedade ao povo brasileiro”, escreveu o ex-mandatário.

Os membros titulares da CPI que apura as omissões de Bolsonaro na pandemia, a CPI do Genocídio, também divulgaram nota conjunta para comentar a marca de 500 mil mortes.

“Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência. Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso”, diz um trecho do texto.

Até o momento da publicação desta matéria, o presidente Jair Bolsonaro não havia se pronunciado sobre a nova marca macabra da pandemia.