Dilma publica artigo onde afirma: "Bolsonaro derruba IDH e culpa PT"

No período do PT, o IDH vinha crescendo de forma praticamente contínua

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
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A ex-presidenta Dilma Rousseff divulgou artigo em seu site, nesta terça-feira (10), onde posta números do PNUD para mostrar que o presidente Jair Bolsonaro está errado quando culpa os governos do PT pelos números do IDH. Segundo a Casa Civil, os resultados apontam para a “hipocrisia do discurso petista de atenção aos necessitados e à ineficiência das políticas petistas de combate à desigualdade”. Leia o artigo abaixo: O FAKENEWS DO GOVERNO BOLSONARO SOBRE O IDH, POR TEREZA CAMPELLO E SANDRA BRANDÃO Contra a verborragia, vamos aos números do PNUD. No período do PT, o IDH vinha crescendo de forma praticamente contínua Tereza Campello e Sandra Brandão O PNUD divulgou esta semana relatório de Desenvolvimento Humano, como faz praticamente todos os anos, com dados sobre a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Os dados expõem não um ponto da conjuntura, mas séculos de desigualdade e exclusão: 1/3 da riqueza do país fica nas mãos dos 1% mais ricos. O Brasil é o segundo país mais desigual do mundo, depois do Catar (que tem uma população um pouco maior que a cidade de Brasília). Seria melhor já dizer de cara: o Brasil é o país mais desigual do mundo! Qual seria a reação de um governo sério? Ajudar a explicitar as razões para este padrão de desigualdade secular, e apontar caminhos para construir soluções para superá-los. Mas são óbvios: segundo a Casa Civil, os resultados apontam para a “hipocrisia do discurso petista de atenção aos necessitados e a ineficiência das políticas petistas de combate à desigualdade”. Contra a verborragia, vamos aos números do PNUD. No período do PT, o IDH vinha crescendo de forma praticamente contínua, como resultado das políticas de combate à pobreza e inclusão. O golpe interrompeu a tendência. O legado do PT está neste gráfico, para quem quiser ver. Os cortes nos gastos em saúde e educação estabelecidos pela “PEC do fim do mundo”, a precarização do trabalho e a redução dos direitos previdenciários só tendem a piorar as perspectivas para o próximo período.

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