Dino critica "vitimização" e deseja melhoras a Bolsonaro: "Tem multa pra pagar"

O governador disse lamentar "tentativa de politizar um problema de saúde”

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), comentou nesta sexta-feira (16) sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro e criticou a tentativa de "vitimização" do presidente empreendida por alguns apoiadores dele.

“Não quero tratar de forma alguma sobre problema de saúde de adversário p0lítico. O que eu lamento é a tentativa de politizar um problema de saúde”, disse Dino em entrevista à jornalista Luciana Lima, do Metrópoles. "Outras pessoas tentam montar uma estratégia de vitimização que não é adequada, não é conveniente”, completou.

O governador disse que espera que Bolsonaro tenha a saúde "plenamente restaurada". "Até porque, ele tem muitos processos para responder no futuro e tem uma multa para pagar lá no Maranhão”, brincou.

Bolsonaro segue internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, por causa de uma obstrução intestinal.

Segundo informações da jornalista Bianca Gomes, de O Globo, o presidente deve receber alta no domingo (18). O mandatário irá interromper o jejum absoluto e iniciar dieta líquida e vai passar por uma nova avaliação clínica nesta sexta-feira (16).

Bolsonaro internado

Após passar mal e se queixar de fortes dores na região do abdômen, Bolsonaro deu entrada no HFA na madrugada de quarta-feira (16). A expectativa, a princípio, era que ele passasse por exames e apenas ficasse em observação por 48 horas. O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) afirmou que o pai chegou a ser internado em Unidade de Terapia Intensiva no hospital de Brasília e foi intubado.

O cirurgião Antonio Luiz Macedo, responsável pela intervenção cirúrgica após episódio do atentado a faca que o chefe do Executivo sofreu durante a campanha eleitoral de 2018, recomendou que o presidente fosse levado a São Paulo, onde Bolsonaro segue internado.

Nesta manhã, ele publicou uma foto perambulando pelos corredores do hospital, apesar de a pandemia de Covid-19.

Confira a entrevista no Metrópoles