Doria anuncia nova quarentena e Bruno Covas cancela carnaval e parada LGBTQIA+

Covas anunciou que as três semanas de desfiles de blocos de Carnaval movimentaram 15 milhões de paulistanos e renderam aos cofres da cidade cerca de R$ 2,75 bilhões

Vagner Medeiros/SMPR
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou uma nova quarentena de duas semanas, nesta sexta (24), para todas as cidades do estado. O novo decreto estabelece o isolamento entre os dias 27 de julho e 10 de agosto.

O governo municipal, por sua vez, anunciou o adiamento do Carnaval 2021 e o cancelamento da parada LGBTQIA+ por conta da pandemia do Coronavírus. Nem escolas de samba nem blocos de rua desfilarão em fevereiro.

O adiamento foi acertado em comum acordo entre a prefeitura e a Liga das Escolas de Samba de São Paulo, nesta quinta-feira (23).

"Finalmente batemos o martelo e estamos adiando o carnaval do ano que vem. Conversamos com vários blocos de carnaval, os blocos tradicionais da cidade. E tanto as escolas de samba quanto os blocos entenderam a inviabilidade de organização do carnaval para fevereiro do ano que vem. Importante destacar que estamos falando de um desfile [das escolas de samba] que movimentou 120 mil pessoas no ano passado e trouxe benefício econômico de R$ 227 milhões [para a cidade]”.

A parada LGBTQI+, que teria acontecido no dia 14 de junho, se deu de forma virtual, e foi prorrogada para dia 29 de novembro, mas acabou cancelada também.

Covas anunciou que as três semanas de desfiles de blocos de Carnaval movimentaram 15 milhões de paulistanos e renderam aos cofres da cidade cerca de R$ 2,75 bilhões. A data oficial do Carnaval 2021 será, segundo Covas, definida em conjunto com as escolas de samba.

O governo do estado afirma que os três principais índices que medem a propagação da pandemia do novo coronavírus –o de número de casos, número de mortes e quantidade de internações– apresentaram queda de, respectivamente, 5%, 3% e 4%.

Com informações da Folha