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Enquanto os deputados eleitos tomavam posse, um grupo de empresários da construção e do ramo imobiliário tentou, e não conseguiu, entrar na Câmara para protestar contra a paralisação no repasse de verbas para o programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo eles, há cerca de quatro meses os pedidos de crédito dos clientes são aprovados, mas não há liberação da verba para dar prosseguimento aos contratos.
"A economia de Luziânia, Valparaíso [cidades goianas próximas a Brasília], é a gente que movimenta. Está tudo parado", afirmou o construtor Jean Paulo Santos. Os manifestantes vieram do Entorno, microrregião com municípios de Goiás que circundam o Distrito Federal.
O grupo escolheu o dia da posse para chamar a atenção dos parlamentares, mas foi barrado devido ao esquema de segurança. Eles, então, se reuniram no gramado em frente ao Congresso.
Havia também trabalhadores da construção civil no protesto. Alberto Valter de Sousa Lima, 51 anos, é do Maranhão. Ele disse que se mudou para Luziânia sem a família para trabalhar em uma obra do Minha Casa, Minha Vida, mas está há dois meses parado.