O Ministério da Economia, sob gestão de Paulo Guedes, decidiu cancelar antes do prazo o contrato que havia firmado com a BR+ Comunicação, empresa responsável pelo dossiê contra 77 jornalistas e influenciadores.
O relatório foi compartilhado em reportagem de Rubens Valente, do UOL. Documento produziu um "mapa de influenciadores" que separou os profissionais em grupos de "detratores", "neutros informativos" e "favoráveis" a respeito do Ministério da Economia e de Paulo Guedes.
Segundo informações do UOL, a pasta confirmou o pedido de confecção de um "mapa" sobre os profissionais e diz que relatório custou R$ 36 mil. O ministério diz ainda que não sabia quais seriam os termos usados para identificar os jornalistas.
Em nota ao portal, a BR+ Comunicação disse que os termos usados foram "um erro no processo" e pediu desculpas ao ministério e aos influenciadores.
Entre os “detratores” citados no dossiê estão jornalistas como Vera Magalhães, Guga Chacra, Xico Sá, Hildegard Angel, Cynara Menezes, Carol Pires, Claudio Dantas, Luis Nassif, Brunno Melo, Igor Natusch, George Marques, entre outros.
O relatório também cita professores universitários, como Silvio Almeida, Laura Carvalho, Jessé Souza, Claudio Ferraz e Sabrina Fernandes. Influenciadores como Felipe Neto, Nathália Rodrigues e Jones Manoel também entraram para a lista de “detratores”.