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Em sua edição desta quarta, o jornal critica a postura do deputado, pré-candidato à presidência, dizendo que reação do parlamentar ao se dizer vítima de uma conspiração é risível: “Impossível não notar na declaração o misto farsesco de megalomania e paranoia”.
Da Redação*
Em editorial publicado nesta quarta-feira (10), a Folha de S.Paulo voltou a bater no deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência. Acompanhe alguns trechos do texto:
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“Antes mesmo do início formal da campanha ao Planalto, o deputado Jair Bolsonaro (RJ) dá mostras preocupantes de despreparo para lidar com questões básicas do escrutínio democrático.
Fala-se aqui da reação de Bolsonaro - ou das reações, melhor dizendo - a reportagem desta Folha que descreveu como se expandiu seu patrimônio e o de seus três filhos com mandato parlamentar.
A primeira atitude foi a recusa em apresentar explicações. Ficaram sem resposta as 13 perguntas encaminhadas ao pré-candidato à Presidência na quinta-feira (4), três dias antes da publicação do relato sobre o acúmulo de imóveis pela família ao longo de sua carreira política.
O silêncio só foi rompido após a veiculação do texto, em ambiente no qual o deputado se sente confortável, o das redes sociais. “O Brasil vive a maior campanha de assassinato de reputação de sua história recente protagonizada pela grande mídia”, escreveu.
Impossível não notar na declaração o misto farsesco de megalomania e paranoia, mais o surrado ataque à atividade jornalística, tão encontradiços na retórica de defesa daquele que Bolsonaro escolheu como oponente preferencial, o petista Luiz Inácio Lula da Silva”.
*Com informações da Folha de S.Paulo e do Brasil 247
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Fotos Públicas