Eduardo Bolsonaro: críticas aos militares depois da ditadura foi “estratégia para perpetuação no poder”

Dudão disse ainda que “o mesmo ocorreu no Chile e hoje a tropa tem dificuldades para garantir a lei e a ordem lá”

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O deputado federal, Eduardo Bolsonaro, afirmou através do Twitter, na manhã desta terça-feira (26), que as críticas às Forças Armadas logo após o fim da ditadura militar, em 1985, foi uma “estratégia para perpetuação no poder” da oposição. Dudão disse ainda que “o mesmo ocorreu no Chile e hoje a tropa tem dificuldades para garantir a lei e a ordem lá”. Ao final do tuíte, ele afirma que “desgastar as FFAA faz parte do plano de poder deles”. “Os militares foram esculhambados após saírem do poder em 1985. E não foi apenas por revanche, foi estratégia para perpetuação no poder. O mesmo ocorreu no Chile e hoje a tropa tem dificuldades para garantir a lei e a ordem lá. Desgastar as FFAA faz parte do plano de poder deles”. Guedes e o AI-5 Durante entrevista coletiva em Washington D.C., nesta terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, irritou-se ao comentar a saída de Lula da prisão e afirmou que os discursos do ex-presidente justificam um acirramento das ações no governo de Jair Bolsonaro. Inclusive, Guedes sugeriu a implementação do AI-5, instrumento da ditadura militar, para reprimir possíveis manifestações de rua. Dudão e o AI-5 Dudão foi o primeiro, no entanto, a falar da implantação de um novo AI-5, em entrevista à jornalista Leda Nagle, como resposta ao que ele classifica como “radicalização da esquerda”. “Tudo é culpa do Bolsonaro. Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta e uma resposta ela pode ser via um novo AI-5”, afirmou ele.