Eduardo Bolsonaro divulga em suas redes documentário que defende a ditadura militar

“1964, o Brasil entre armas e livros” mostra entrevistas com “pensadores”, como Olavo de Carvalho, Luiz Felipe Pondé e Luiz Philippe de Orléans e Bragança

Foto: Câmara
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[caption id="attachment_166043" align="alignnone" width="672"] Foto: Agência Câmara[/caption] Eduardo Bolsonaro, deputado federal e um dos filhos de Jair Bolsonaro, usou suas redes sociais, nesta terça-feira (5), para divulgar o trailer do documentário “1964, o Brasil entre armas e livros”, que defende a ditadura militar e promete “resgatar a verdade sobre o período mais deturpado da nossa história”, de acordo com informações de Sérgio Roxo e Francisco Leali, de O Globo. O trailer diz que a produção se baseia em documentos secretos produzidos na União Soviética e em países que faziam parte da antiga Cortina de Ferro, no leste europeu. A responsável é a produtora Brasil Paralelo, criada após 2014. “Uma produção Brasil Paralelo que estreia nos cinemas dia 31 de MARÇO falando verdades nunca antes contadas - muito menos pelo seu professor de história!”, postou o filho do presidente. Logo depois da metade do trailer, Olavo de Carvalho, “guru” da família Bolsonaro, se apresenta como filósofo e declara: “Na primeira tentativa de averiguar o que se passou em 1964 pelos arquivos do bloco comunista o que se revela é isso que eu sempre soube”. William Waack Ao final, um depoimento do jornalista William Waack, que diz não gostar de usar o termo “luta armada”, em referência aos grupos de esquerda que lutavam contra a ditadura. “Era terrorismo mesmo”, diz Waack, aquele mesmo que foi demitido da Rede Globo, após ter sido flagrado em declarações racistas, que vazaram na internet. A produtora afirma ter produzido entrevistas com “pensadores”, como Olavo de Carvalho, Luiz Felipe Pondé e Luiz Philippe de Orléans e Bragança, deputado federal e herdeiro da Coroa Imperial. Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.