Eduardo Bolsonaro diz que esquerda não fala mais de Marielle: "Assassinos não interessam ao PT. Não são policiais"

"A esquerda baixou a bola com relação à Marielle Franco porque chegaram a conclusão que os assassinos prováveis dela não interessam ao PT", disse Eduardo Bolsonaro em entrevista dada 474 dias após a morte da vereadora, que segue sem respostas do poder público

Reprodução/YouTube
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Em entrevista ao programa Na Lata, da atriz Antonia Fontenelle, nesta segunda-feira (1), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que a esquerda deixou de falar de Marielle Franco "porque não interessava mais". Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo "A esquerda só faz as coisas se interessarem a ela. Tanto que falaram que a esquerda baixou a bola com relação à Marielle Franco porque chegaram a conclusão que os assassinos prováveis dela não interessam ao PT. Não são policiais militares, então eles pararam de falar da Marielle", declarou Eduardo Bolsonaro. A declaração foi dada 474 dias depois da morte da vereadora, que segue em aberto. A pergunta "quem mandou matar Marielle?" ainda não tem resposta em meio a uma trama complexa e investigações que esbarram em projetos de poder paralelo. Em 15 de março de 2018, um dia após o assassinato, Eduardo Bolsonaro foi o único membro da família a comentar sobre o caso. Pelo Twitter, destacou uma mesma "hipocrisia da esquerda", dizendo que colocariam a culpa em um PM. 473 dias depois, o discurso de Eduardo Bolsonaro se manteve igual. https://twitter.com/BolsonaroSP/status/974294279307833344 https://twitter.com/BolsonaroSP/status/974336186599854080 Casamento homoafetivo Na entrevista, deputado ainda comentou sobre o casamento homoafetivo, que ele se diz contrário. "Eu não sou contra duas pessoas do mesmo sexo morarem juntas, mas o casamento, a instituição em si, prevê o acasalamento: tem que ser duas pessoas, de gêneros diferentes e com a possibilidade de procriação. Por isso é o casamento", declarou atacando o Supremo de fazer "ativismo judicial" para passar por cima do Legislativo.