Eduardo Cunha rompe o silêncio e chama Janot de psicopata e homicida

"Trata-se de um psicopata e homicida que não merece respeito", disparou Cunha contra o ex-PGR

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O ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso na Penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro, divulgou uma nota escrita a próprio punho na tarde desta sexta-feira (27) após o ex-PGR Rodrigo Janot ter acusado o ex-presidenta da Câmara de ter mandado invadirem a sua casa. "Trata-se de um psicopata e homicida que não merece respeito", declarou o ex-parlamentar em nota enviada à colunista Carolina Bahia, da Rádio Gaúcha. "É tão absurda a acusação de invasão da sua casa, desprovida de qualquer prova, quanto é absurda a sua tratativa de homicídio do ministro do STF, Gilmar Mendes", completou, referindo-se à revelação feita por Janot de que ele teria ido ao Supremo pronto para assassinar Gilmar. Após a declaração, ele teve a arma apreendida pela Polícia Federal. Para Cunha, o procurador agiu "dotado de ódio pessoal contra mim e foi responsável pela divulgação de falsas acusações". "Ele mesmo fala que o inquérito contra mim estava muito ruim, o que só prova que sou vítima de perseguição comandada por ele, que forçou delatores a mudarem versões contra mim e mesmo com o inquérito muito ruim, apresentou denúncias contra mim", disse. Em entrevista à Veja, ao Estadão, e à Folha, Janot atribui ao ex-deputado a responsabilidade pela invasão de sua casa em 2015. "No início de 2015, minha casa foi invadida e só levaram um controle remoto do portão. Era um recado, uma ameaça. Pelo cheiro, suspeito que foi obra de Eduardo Cunha. Não há evidência, é pelo cheiro mesmo", disparou.