Em outro tweet, o Eduardo (que é chamado pelo pai como "03") vai mais além no histórico de Greenwald, e recorda sua relação com o caso WikiLeaks, e afirma que o jornalista "vendeu a tese" de que o impeachment de Dilma Rousseff foi golpe:O @CaioCoppolla avisou há 4 meses. Hoje um hacker "qualquer" invadiu "sem pretensão" o celular de Moro e agora vaza tudo no Intercept, que é a mídia de Glenn Greenwald. Sabe que é Glenn? É o companheiro do dep. David Miranda (PSOL-RJ) que entrou na vaga deixada por Jean Wyllys. pic.twitter.com/NBj60D7n4A
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) 10 de junho de 2019
Por sua vez, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (o "02", segundo o pai) usou o matrimônio de Greenwald para atacar a oposição com comentários sexistas, chamando o partido de David Miranda de "piçóu" e "menina do PT":Glenn Greenwald, ex-CNN, foi o porta voz do Snowden para vazar tudo que ele sabia sobre dados confidenciais dos EUA no caso conhecido como Wiki Leaks. Além disso, Glenn vendeu no exterior a tese que o impeachment da Dilma foi golpe.
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) 10 de junho de 2019
Na noite de ontem, em seu primeiro comentário sobre o caso, o político foi um dos primeiros a se unir ao coro do discurso dos procuradores da Lava Jato, acusando os vazamentos de serem "ilegais" e afirmando que a reportagem é baseada em uma "invasão de algo privado":Tinha que ter o piçóu no meio ou algo assim... a menina do PT, ou algo assim! https://t.co/uS0ByGfF8s
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 10 de junho de 2019
É impressão minha, ou só no Brasil, uma imprensa utiliza uma invasão ilegal de algo privado, ignorando a invalidade judicial e ilegalidade, mas não se importa em divulgar, com o único intuito de queimar o governo Bolsonaro e favorecer o sistema? Acho que já vi isso antes!
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 10 de junho de 2019