Elcio Franco, número 2 de Pazuello, usa broche com adaga ensanguentada na CPI

A faca com lâmina vermelha representa o sigilo de uma missão dos Comandos, unidade de elite do Exército Brasileiro

Coronel Élcio Franco em depoimento na CPI (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
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O coronel Elcio Franco, assessor especial da Presidência e ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, na gestão do general Eduardo Pazuello, escolheu um broche de um punho segurando uma adaga ensanguentada para ornamentar seu terno no depoimento à CPI do Genocídio nesta quarta-feira (9).

A adaga é símbolo de espírito guerreiro e, além de morte, pode significar justiça, luta e força. Desde sua chegada ao Ministério da Saúde, Elcio Franco desfila com broches em seus ternos - alguns deles polêmicos.

Em sua estreia no cargo, em junho de 2020, ele usou um artefato com uma faca na caveira durante entrevista coletiva sobre a Covid-19. A imagem é símbolo da tropa de Comandos do Brasil, unidade de elite do Exército Brasileiro.

Segundo o site do Exército Brasileiro, “a caveira simboliza a morte, sempre presente nas ações desse tipo; e a faca com lâmina vermelha é o sigilo de uma missão dos Comandos e o sangue derramado pelos combatentes”. Eles ainda afirmam que o símbolo “não significa a morte pura e simplesmente, mas sim a vitória da vida sobre a morte”.