
Além da invertida em Vera Magalhães, que perguntou sobre a “utopia” na campanha de Guilherme Boulos à prefeitura de São Paulo, o candidato do PSOL deu também uma invertida no jornalista Pedro Dias Leite, que perguntou ao psolista, na edição especial do programa Roda Viva, na noite desta segunda-feira (23), como ele lidaria com manifestações de rua caso seja eleito prefeito.
Leite citou que uma das principais táticas do MTST, movimento liderado por Boulos, seriam os “trancaços”, que promoveriam congestionamento na cidade, e perguntou o que o candidato faria caso isso acontecesse em uma possível gestão sua.
“Querer responsabilizar o MTST pelo trânsito em São Paulo é demais. Congestionamento imenso é o que eu vivo todo dia praa chegar no campo limpo. E não tem ‘trancaço’ nenhum”, disparou Boulos.
O candidato do PSOL, em sua resposta, afirmou que manifestações do tipo aconteceram dessa maneira porque o governo não dava qualquer abertura para o diálogo com os movimentos. O jornalista, então, citou manifestações do MTST contra o impeachment de Dilma Rousseff.
“Você está pegando um momento pontual da vida política brasileira. Estou falando de toda uma militância política do MTST. Manifestações assim foram feitas quando não houve diálogo com poder público”, pontuou o psolista.
Segundo Boulos, caso seja eleito prefeito, “dificilmente vão ter manifestações conflagradas assim”, já que sua gestão será, segundo ele, aberta ao diálogo. “Comigo não vai ser assim”, declarou.