Eleito deputado, general aliado de Bolsonaro quer "destituição e prisão de vários ministros do STF"

"Não tem negociação com quem se vendeu para o mecanismo. Destituição e prisão. A moralização começará pelo Congresso", tuitou Girão.

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Recém-eleito deputado eleito pelo PSL no Rio Grande do Norte, o general Eliéser Girão Monteiro Filho, afirmou em sua conta no Twitter no último dia 11 qual deve ser uma das principais bandeiras que levará ao Congresso Nacional em janeiro: impeachment, destituição e prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao comentar a soltura de Pepe Richa, irmão do ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), pelo ministro Gilmar Mendes, o militar disse que "dentro do plano de moralização das instituições da República, está o impeachment de vários ministros do STF". "Não tem negociação com quem se vendeu para o mecanismo. Destituição e prisão. A moralização começará pelo Congresso", tuitou Girão. Girão é um dos dois generais eleitos para a Câmara pelo PSL de Jair Bolsonaro. Teve 86 mil votos no Rio Grande do Norte. É da turma de 1976 (Tuma 31 de Março) da Academia Militar das Agulhas Negras e é próximo ao general Augusto Heleno Pereira. Girão passou para a reserva em 2009 em protesto à retirada de fazendeiros da área da reserva indígena de Raposa Serra do Sol, em Roraima. Em maio, na pré-campanha, ele defendeu o uso da espada para recolocar “o Brasil no rumo certo, à direita”. “A espada do Oficial deve ser usada em defesa da Pátria e da honra. Assim o fizemos no passado, fazemos no presente e o faremos no futuro. Nesse momento difícil de nossa história esse uso volta a ser necessário para recolocarmos o Brasil no Rumo certo, à direita".