Em cenário ainda indefinido para o governo de São Paulo, Russomano sai na frente e Doria fica em segundo

No cenário em que o candidato do PSDB é o senador José Serra, a vantagem de Russomanno se amplia ainda mais, diz o Datafolha

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No cenário em que o candidato do PSDB é o senador José Serra, a vantagem de Russomanno se amplia ainda mais, diz o Datafolha Da Redação* Enquanto ainda estão indefinidos os candidatos para o governo de São Paulo em 2018, Celso Russomanno (PRB) sai na frente, com João Doria (PSDB) em segundo, mostra nova pesquisa do Datafolha. O deputado, que acabou a eleição municipal em terceiro lugar, tem 25% das intenções de voto e o tucano, que se elegeu no primeiro turno, 19%. O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB), aparece com 13%. No cenário em que o candidato do PSDB é o senador José Serra, a vantagem de Russomanno se amplia. O deputado fica com 27% e o tucano, com 14%, em terceiro lugar. Skaf sobe para a segundo posição, com 16%. Em ambos os casos, o ex-prefeito de São Bernardo do Campo Luiz Marinho, pré-candidato do PT, se embola em quarto lugar com o atual vice-governador, Márcio França (PSB), Rodrigo Garcia (DEM), Gilberto Kassab (PSD) e Gabriel Chalita (PDT) todos na faixa de 2% a 5% de intenções de voto. Cotado como uma das alternativas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) se sai melhor que Marinho no Estado, com pontuação de 9% no cenário com Doria e 8% com Serra. O Datafolha realizou 2.006 entrevistas presenciais em 68 municípios nos dias 28, 29 e 30 de novembro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Indício da desmobilização do eleitorado a dez meses da eleição, na pesquisa espontânea, quando não é apresentada uma cartela de nomes, 65% dos paulistas disseram que não sabem em quem votarão. Outros 20% declaram voto branco ou nulo. Da mesma forma, na estimulada (com opções de candidatos), os índices de votos brancos e nulos variam de 19% a 28%. Quando se isola o eleitorado mais velho, a taxa chega a 36%. *Com informações da Folha