Em live, Bolsonaro defende "CPI do tratamento imediato" e ataca Renan Calheiros

O presidente disse que conversou com a deputada Carla Zambelli sobre o tema

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Durante transmissão ao vivo realizada nesta quinta-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro disse que pediu à deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) que articule a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o chamado "tratamento precoce", que não possui eficácia comprovada contra a Covid-19. Essa comissão seria uma resposta à CPI do Genocídio, instalada no Senado Federal.

"Fiz uma proposta hoje à Carla Zambelli, se não me engano, sugerindo uma CPI na Câmara para a gente investigar o tratamento imediato. Não posso nem falar o nome, mas o pessoal sabe o que eu estou falando. Se eu tiver problema de novo, for reinfectado, vou tomar de novo", disse o presidente durante live.

Bolsonaro disparou diversos ataques à CPI do Genocídio e colocou o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), como alvo principal. "A CPI é um palanque. Os caras tão lá pra aparecer. Não é todo mundo, tem gente boa, mas tem lá o falastrão do relator…", disse.

O presidente distorceu o depoimento do representante da Pfizer, Carlos Murillo, para dizer que ele "acabou" com a "narrativa" de que o governo teria sido omisso na compra de doses do imunizante desenvolvido pela farmacêutica estadunidense.

"Hoje a CPI do Renan recebeu o diretor-presidente da Pfizer na América Latina, o senhor Carlos Murillo, e acabou a palhaçada, acabou a narrativa sobre compra ou não da vacina Pfizer. Acabou a narrativa, acabou a conversa mole", dissw.

"A CPI tá ajudando a gente politicamente", afirmou.