Em nota, Moro diz que Bolsonaro também foi hackeado

A invasão do aparelho de Bolsonaro por "hackers" teria ocorrido na terça-feira (23), mas não foi divulgado até então por questão de "segurança nacional"

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
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Uma nota curta emitida nesta quinta-feira (25) pelo Ministério da Justiça, comandado por Sérgio Moro, afirma que as investigações da Polícia Federal apontam que o presidente Jair Bolsonaro também teria sido hackeado pelo grupo de Araraquara. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Segundo o texto, a invasão do aparelho de Bolsonaro teria ocorrido na terça-feira (23), mas não foi divulgado até então por questão de "segurança nacional". Com isso, Bolsonaro se junta a uma longa lista de supostos alvos, como a deputada federal Joice Hasselmann e o ministro da Economia, Paulo Guedes, que teriam sido hackeados pelo grupo - além do próprio Moro e de procuradores da Lava Jato. Na quarta-feira (24), Sérgio Moro se reuniu com Bolsonaro no Planalto para tratar sobre a operação e, possivelmente, fazer uma articulação interna sobre como lidar com o caso. Parte dessa estratégia parece ser o silêncio, já que a família Bolsonaro pouco se manifestou sobre o episódio no Twitter, onde são usuários assíduos. Antes disso, Bolsonaro não tinha sequer suspeitado da possibilidade de ter tido seu aparelho celular invadido. Apesar da denúncia de Moro, um dos supostos hackers de Araraquara é um notório bolsonarista. Confira a íntegra da nota O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi, por questão de segurança nacional, informado pela Polícia Federal de que aparelhos celulares utilizados pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira (23). Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao Presidente da República.