Em novo vídeo, Temer pede que Haddad tome cuidado

Foi o terceiro vídeo publicado pelo presidente em seu Twitter desde a noite de quarta (5) respondendo candidatos na eleição deste ano. Os dois primeiros vídeos atacavam o candidato do PSDB, à Presidência, Geraldo Alckmin

Michel Temer. (Foto: Cesar Itiberê/PR)
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O presidente Michel Temer publicou vídeo no Twitter nesta quinta-feira (6) no qual rebate críticas do candidato a vice-presidente na chapa do PT, Fernando Haddad. Na gravação de quase dois minutos, Temer nega que a reforma trabalhista retirou direitos dos trabalhadores e contesta o rótulo de "golpista", atribuído a ele pelo petista por causa do impeachment de Dilma Rousseff.

“Quero recomendar a você, quando você e seus companheiros me chamam de golpista e de alguém que fez uma reforma trabalhista que recupera a modernidade do nosso país, eu quero que você leia a Constituição, Haddad”, disse Temer em trecho da gravação.

Foi o terceiro vídeo publicado pelo presidente em seu Twitter desde a noite de quarta (5) respondendo candidatos na eleição deste ano. Os dois primeiros vídeos atacavam o candidato do PSDB, à Presidência, Geraldo Alckmin. Temer pediu que o tucano fale a "verdade", ao lembrá-lo que o PSDB apoiou sua gestão, e que partidos que integram a aliança de Alckmin estão na base do governo no Congresso Nacional.

No vídeo feito para responder Haddad, Temer afirmou que, conforme a Constituição, quando o presidente da República é "impedido" cabe ao vice assumir "constitucionalmente" o cargo. "É que hoje, Haddad, ninguém quer cumprir Constituição, ninguém quer cumprir lei, as pessoas querem fazer aquilo que você está fazendo, ou seja, inventar as coisas da sua própria cabeça", disse Temer.

Sobre a reforma trabalhista, Temer declarou que a medida proposta por seu governo e aprovada pelo Congresso Nacional não retirou direitos dos trabalhadores, que são preservados pela Constituição. "Não adianta você dizer que nós tiramos direitos dos trabalhadores, porque está na lei maior, ele está na Constituição, ninguém pode tirar direitos dos trabalhadores como não tirei ao fazer a reforma trabalhista", afirmou o presidente.

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