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Em pronunciamento em rede nacional, o presidente Jair Bolsonaro adotou tom moderado para falar da Floresta Amazônica. Claramente desconfortável e intimidado pelas críticas, ele deu uma declaração curta e cheia de recortes em que fala de "dinamismo econômico" na região amazônica, culpa as condições climáticas e diz que pretende decretar Garantia de Lei e Ordem ambiental nos estados que solicitarem auxílio do governo federal. O pronunciamento foi alvo de panelaços em várias regiões do país.
Pressionado internamente e pela comunidade internacional, Bolsonaro disse que a formação militar lhe garantiu "amor e respeito pela Amazônia" e disse que está ciente do desmatamento ilegal, que afirmou ser preciso combater. No entanto, Bolsonaro manteve sua postura de certa complacência com o avanço do agronegócio, dizendo que "mais de 20 milhões de brasileiros aguardam dinamismo econômico" e "que não basta fiscalização com mando e controle" e que precisa gerar "desenvolvimento" na Amazônia.
Bolsonaro ainda afirmou que pretende usar as Forças Armadas para combater atividades ilegais e conter o avanço das queimadas através de um decreto de Garantia de Lei e Ordem focado na questão ambiental.
No entanto, o presidente tentou fugir das críticas que apontam que os culpados pelo aumento das queimadas são fazendeiros e madeireiros e culpou o clima quente e falta de chuvas pelos incêndios. Ele ainda destacou que "mensagens infundadas" estão sendo espalhadas para atacá-lo e criticou os líderes do G7. "Incêndios florestais existem em todo o mundo", destacou Bolsonaro.
Assista a íntegra.
https://youtu.be/wStjIIwxi64