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POLÍTICA
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Reportagem de Aguirre Talento, na edição desta quinta-feira (22) do Jornal O Globo, mostra que a empresa de informática Telemídia pagou R$ 21 mil em viagens de táxi-aéreo para o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS), futuro ministro da Saúde do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), mesmo após a abertura de processo para investigar favorecimento em licitação quando ele era secretário de Saúde de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Uma empresa de táxi-aéreo teria apresentado notas fiscais e recibos ao Ministério Público Federal (MPF) - ao qual O Globo teve acesso - mostrando que o futuro ministro da Saúde fez diversas viagens pagas pela empresa, que é investigada por ter ganhado uma licitação suspeita, no valor de R$ 9,9 milhões, para implementar um sistema de informática quando Mandetta comandava a Saúde da capital sul-matogrossense.
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Para os investigadores, as viagens seriam uma espécie de contrapartida pela atuação de Mandetta na Secretaria de Saúde.
Ao jornal, o político do DEM admitiu que fez viagens pagas por "amigos". "Quando eu deixei a secretaria, eu me relacionei com a Amapil. Tinha um médico que era irmão do proprietário e era por meio dele que eu pedia (os voos). Paguei alguns para a Amapil, alguns foram amigos que me deram", disse ele, citando a Amapil, empresa de Táxi Aéreo paga pela Telemídia.
Leia a reportagem completa.
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