Empresário bolsonarista Carlos Wizard foge para os EUA com medo da CPI do Genocídio

Omar Aziz afirmou a interlocutores que ele foi convocado e não convidado. Empresário seria o organizador do tal “ministério da Saúde paralelo”

Jair Bolsonaro, Nise Yamaguchi e o empresário Carlos Wizard (Reprodução)Créditos: Presidência da República
Escrito en POLÍTICA el

O empresário bilionário Carlos Wizard foi convocado para depor na CPI do Genocídio no dia 17 de junho.

De acordo com a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, um amigo do empresário ligou para o senador Omar Aziz (PSD-AM) para dizer que ele não poderia comparecer, pois está nos Estados Unidos.

Aziz, por sua vez, tem dito a interlocutores que o empresário terá que comparecer de qualquer jeito. Ele foi convocado e não convidado.

A coluna procurou o empresário, que não quis se pronunciar.

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello citou Wizard em seu depoimento à CPI. Ele afirmou ter sido aconselhado pelo empresário e que chegou a oferecer um cargo a ele na sua pasta.

Em entrevista à TV Brasil em 2 de julho passado, ao lado da médica Nise Yamaguchi, Wizard, que foi apresentado como “empreendedor social”, disse que organizou um grupo de médicos em um conselho científico independente que compartilhava com o tratamento precoce com a população.

O conselho seria o tal “ministério da Saúde paralelo”. Ele disse ainda ter passado um mês em Brasília no ano passado como conselheiro do então ministro e confirmou ter sido convidado por ele para assumir uma secretaria.

Com informações do Metrópoles