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Apesar de bajular tanto os Estados Unidos, Jair Bolsonaro parece não agradar pelo menos uma parcela do empresariado local, em função de suas posições racistas e homofóbicas. Por essa razão, duas grandes empresas norte-americanas – a companhia aérea Delta Airlines e a de tecnologia Bain & Company – desistiram de patrocinar o evento “Pessoa do Ano”, prêmio concedido a ele pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
A Delta Airlines acabou retirando o apoio ao evento, previsto para 14 de maio em Nova Iorque. Além dela, a consultoria Bain & Company também anunciou que não se envolverá com a ação.
A solenidade ocorreria inicialmente no Museu Americano de História Natural da cidade norte-americanas. No entanto, o museu desistiu. A premiação para Bolsonaro é uma promoção da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
Além do museu, o tradicional restaurante Cipriani se negou a abrigar o evento, o que fez com que fosse transferido para o Hotel Marriott, que será alvo de protestos até 14 de maio.
Diversidade e inclusão
Apesar de a rede Marriot Internacional sediar o evento, um porta-voz da empresa disse que “a diversidade e a inclusão fazem parte do tecido da cultura e das operações do nosso hotel”.
“Nós recebemos todos há mais de 90 anos e nos concentramos em colocar as pessoas em primeiro lugar”, disse a empresa, em um comunicado. “Somos obrigados por lei a aceitar negócios, mesmo que entrem em conflito com nossos valores. A aceitação dos negócios não indica apoio ou endosso de qualquer grupo ou indivíduo”.
Com informações da coluna de Guilherme Amado, da Época