Escândalo de corrupção na campanha de Bolsonaro constrange TSE

Ministro acusam a presidente da corte, Rosa Weber, de falta de jogo de cintura para lidar com a situação

A ministra Rosa Weber. Foto Carlos Humberto/SCo/STF)
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A coluna de Mônica Bergamo informa que o escândalo que envolve a campanha de Jair Bolsonaro (PSL), sobre o disparo de mensagens mentirosas anti-PT bancado por empresas de forma ilegal, revelado pela Folha, está causando constrangimento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que não consegue responder ao fenômeno. Rosa Weber, que é presidente da corte, foi acusada por colegas de pouco jogo de cintura ao lidar com a situação e com os próprios pares. Rosa fez reunião com os representantes das campanhas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), na última quarta-feira (17), e convidou apenas dois ministros para o encontro: Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, que são também, como ela, integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal). Os outros magistrados, de outros tribunais que foram preteridos, criticaram a presidente. Um deles afirmou à coluna, sob a condição de anonimato, que Rosa revelou preconceito e que “não existem castas de ministros no TSE. O barco, se um dia afundar, diz ele, leva todos os magistrados juntos". Um outro diz que ficou perplexo com o fato de ela nem sequer convidar os magistrados responsáveis por analisar processos de propaganda eleitoral para o encontro. Questionada, a assessoria da ministra não retornou até o fechamento da coluna.