Estudantes driblam censura de reitor da Mackenzie e lotam debate sobre Previdência com Boulos

Após o veto do reitor para sediar o evento na universidade, o debate foi realizado no bar Fraternidade 211, que cedeu o espaço. Mais de 500 pessoas estiveram presentes e muitos não conseguiram entrar devido à lotação da casa

Em maio, apesar da censura, Guilherme Boulos participou de debate sobre reforma da Previdência com estudantes do Mackenzie - Foto: Reprodução
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Mesmo com a censura imposta pelo reitor, Benedito Guimarães Aguiar Neto, os estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie lotaram o debate sobre a reforma da Previdência com o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos. Após o veto do reitor para sediar o evento na universidade, o debate foi realizado no bar Fraternidade 211, que fica localizado próximo a Mackenzie. Mais de 500 pessoas estiveram presentes e muitos não conseguiram entrar devido à lotação da casa. "Bolsonaro foi convidado pela Reitoria e barrado pelos estudantes. Não deixa de ser um orgulho ser barrado pela mesma Reitoria e acolhido pelos estudantes", publicou Boulos em sua página no Facebook. “Fascistinha” Durante o mês de março, depois de protesto de estudantes do Mackenzie, em que foi chamado de “fascistinha”, Jair Bolsonaro cancelou a ida ao local e transferiu a agenda para o Comando Militar do Sudeste. O fato foi lembrado por Boulos. Depois disso, em abril, a reitoria do Mackenzie, arbitrariamente, censurou a participação das editoras Boitempo e Contracorrente na Feira de Livros, organizada pelo Centro Acadêmico João Mendes Jr.