Eufórico com Bolsonaro, economista diz "que há ditaduras em que os mercados se comportam muito bem"

Avaliando uma situação hipotética, Felipe Miranda, da Empiricus, diz que, caso o Congresso fosse fechado e uma reforma da Previdência aprovada na marra, a bolsa subiria.

Jair Bolsonaro (Arquivo)
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Reportagem de Felipe Betim e Regiane Oliveira, no El País, diz que há euforia na Bolsa de Valores de São Paulo com a alta do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas. Em entrevista aos jornalistas, Felipe Miranda, economista e sócio-fundador da Empiricus - consultoria que sugere investimentos e estratégias para 200.000 investidores - diz que o mercado se revelou "bolsonarista" no dia em que o candidato levou uma facada em ato de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG). "Houve a interpretação de que aquilo aumentava a chance de sua eleição, o mercado subiu 1000 pontos muito rapidamente." [caption id="attachment_141430" align="aligncenter" width="800"] Felipe Miranda, da consultoria Empiricus. (Reprodução/Youtube)[/caption] Segundo Miranda, “caiu a ficha de que se não temos ninguém exatamente como gostaríamos, pelo menos teremos alguém que é anti-PT, o maior medo”. De acordo com a reportagem, avaliando uma situação hipotética, o economista diz que, caso o Congresso fosse fechado e uma reforma da Previdência aprovada na marra, a bolsa subiria. “Eu, pessoa física, não tenho dúvidas de que a democracia é melhor. Mas há ditaduras, como a da China, em que os mercados financeiros se comportam muito bem”, diz Miranda, ressaltando que "não há uma relação histórica entre democracia e crescimento econômico, que se traduz em lucro para empresas e alta das ações”. Roubo de US$ 750 mil Em 28 de agosto, o fundador e ex-sócio da consultoria financeira Empiricus, Marcos Eduardo Elias, que havia sido preso em junho na Suíça, foi extraditado para os Estados Unidos, acusado de participar de um esquema que roubou US$ 750 mil de um banco em Nova York. Leia a reportagem completa no site do El País.