Ex-secretário de Alckmin defende Carlos Bolsonaro: "Para fazer as coisas rápido, a ditadura é o melhor regime"

"O chefe manda, obedece quem tem juízo. Com isso, as ditaduras podem conquistar bons resultados no campo do desenvolvimento econômico", relata o jornalista Carlos Graieb, que também foi editor executivo da Veja

Carlos Graieb em tempos de Veja, com Joice Hasselmann, e Carlos Bolsonaro (Reprodução)
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Ex-secretário de Comunicação do governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, o jornalista Carlos Graieb, que também atuou como editor executivo da revista Veja, saiu em defesa do vereador licenciado Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) em artigo publicado no portal R7, do grupo Record, em que diz que "para fazer as coisas rápido, a ditadura é o melhor regime". INSCREVA-SE para receber conteúdos exclusivos da entrevista do Rovai com o presidente Lula "Quando se trata de fazer as coisas rápido, não existe regime melhor do que a ditadura. Elas são superiores à democracia na sua capacidade de implementar projetos, porque não precisam convencer ninguém, nem criar coalizões. O chefe manda, obedece quem tem juízo. Com isso, as ditaduras podem conquistar bons resultados no campo do desenvolvimento econômico", diz o jornalista, que atualmente se define como "Head Of Public Affairs and Advocacy" nas redes sociais, citando exemplos, "a começar pelo Brasil dos anos 1970". Para Graieb, em seu artigo no portal do grupo capitaneado por Edir Macedo, democracias "não primam pela eficiência". "Elas permitem que haja trocas de poder sem guerra civil. E impedem que diferenças de opinião sejam resolvidas na base da violência ou da repressão. Democracia, disse alguém, é antes de tudo aquele regime em que se alguém bate na sua porta de madrugada, pode até ser má notícia, mas não será a polícia secreta. O preço a pagar é uma certa lentidão", relata o ex-Veja, antes de dar um "conselho" ao filho de Jair Bolsonaro. "Ao ler a queixa de Carlos Bolsonaro nas redes sociais, lembrei de um bordão que meu velho pai usava quando eu ficava impaciente. Não sei qual é a origem, mas não me surpreenderia se fosse coisa do período militar. Sugiro ao Carlos, meu xará: Calma, que o Brasil é nosso".