Ex-segurança de Bolsonaro que atua em área de milícia diz ter sofrido atentado

Generoso foi segurança pessoal do presidente Jair Bolsonaro por 12 anos e é atual assessor do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL)

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O segurança e sargento do Corpo de Bombeiros, Ronald Generoso, trocou tiros com dois homens que o abordaram, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, na manhã desta sexta-feira (29). Generoso foi segurança pessoal do presidente Jair Bolsonaro por 12 anos e é atual assessor do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), que quebrou uma placa em homenagem à Marielle Franco durante a campanha eleitoral. Hoje, o deputado usa a "peça" como decoração em seu gabinete. De acordo com o parlamentar, Generoso, que o auxilia em assuntos de segurança pública e também faz a escolta do parlamentar, estava sozinho, em frente à estação de trem Olinda, quando dois veículos emparelharam com o carro dele. De cada automóvel, saiu um homem armado. “Ele sabia que ia morrer e, por isso, abriu fogo. Disparou antes dos caras, de dentro do carro mesmo. Teve muita troca de tiros. O Ronald descarregou todos os doze tiros da pistola dele e conseguiu sair sem ferimento. Ele acredita que tenha conseguido acertar um dos bandidos. Eles entraram nos carros e foram embora”, disse Rodrigo Amorim, afirmando que o veículo em que o sargento estava não é blindado. O caso foi registrado na 57ª Delegacia de Polícia (Nilópolis). “Existem algumas linhas de investigação. A primeira: uma tentativa de assalto frustrada. A segunda: uma tentativa de execução, já que o Ronald tem muita atuação política no município de Mesquita. Ele sempre se envolve com eleição por lá apoiando algum candidato. E Mesquita é um município com histórico de violência. A terceira: que tenha sido alguma represália referente ao meu mandato na Assembleia Legislativa”, complementou Amorim. Com informações do Globo