Exército e SNI mapearam primeiros passos de Haddad na política

Em reportagem publicada neste domingo (19), no Metrópoles, o jornalista Eumano Silva revela documentos confidenciais produzidos por órgãos de espionagem envolvendo o candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula, Fernando Haddad

Fernando Haddad. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
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Por Eumano Silva  no Metrópoles O Brasil avançava rumo à redemocratização quando Fernando Haddad começou a participar do movimento estudantil da Universidade de São Paulo (USP). Aluno da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, o jovem filho de comerciante elegeu-se, em outubro de 1984, presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto. Documentos confidenciais produzidos por órgãos de espionagem mostram que a ditadura acompanhou, nessa época, os primeiros movimentos públicos do paulistano que, em 2018, concorre na disputa presidencial pelo PT. Nos acervos militares, Haddad aparece como um estudante envolvido nos debates nacionais e cercado de personagens da elite intelectual e política de São Paulo. Emerge, também, como um engajado militante petista. O Metrópoles obteve no Arquivo Nacional de Brasília os registros militares sobre a atuação política de Haddad. Alguns relatórios foram produzidos depois do fim da ditadura, nos primeiros anos do governo José Sarney (1985-1989). Leia a reportagem na íntegra.