Exposto pela Vaza Jato, Dallagnol é indicado pela IstoÉ como um dos brasileiros do ano

Lista ainda conta com o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia

Foto: Reprodução
Escrito en POLÍTICA el
A capa da IstoÉ desta semana traz aqueles que a publicação considera os brasileiros que se destacaram no ano de 2019. Entre os escolhidos, estão o apresentador e escritor Jô Soares, a atriz Paolla Oliveira e o cantor Luan Santana. Do meio político, a revista destaca três nomes que para ela foram relevantes. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e, por incrível que pareça, o desgastado procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Maia foi tido com um dos principais articuladores políticos do ano, tendo como "grande proeza" a aprovação da reforma da Previdência, que vai prejudicar boa parte dos trabalhadores brasileiros. Já Doria se mostrou um político que desperta pouca confiança, até mesmo entre os correligionários. Depois de surfar na onda do bolsonarismo, ampliou seu poder dentro do PSDB e, em meio à crise no ex-partido do presidente, conseguiu atrair para perto de si nomes de destaque do PSL, como Alexandre Frota, que acabou se transferindo para o PSDB, e Joice Hasselmann, em litígio com boa parte do PSL. [caption id="attachment_197027" align="alignnone" width="500"] Foto: Reprodução[/caption] Não é sócio Fórum? Quer ganhar 3 livros? Então clica aqui. Desprestígio Porém, não se pode dizer que 2019 tenha sido um ano bom para Deltan Dallagnol. Visto como herói por supostamente lutar contra a corrupção, o que a Vaza Jato mostrou que não é bem verdade, o procurador viu sua reputação cair para a opinião pública. Diante da troca de mensagens publicadas pelo site The Intercept, entre Dallangnol, Sérgio Moro e outros integrantes da Lava Jato, ficou claro que o grupo agiu em conluio e por diversas vezes passando por cima das leis, especialmente para prejudicar o ex-presidente Lula. O desprestígio de Dallagnol é tão grande que recentemente um livro seu, em que descrevia as façanhas da Lava Jato, perdeu tanta credibilidade que seu valor de mercado, que antes era de R$ 44,90, passou para menos de R$ 10.