Feliciano diz que vai à Justiça contra Witzel por proibir pastores de dizer que "homossexualismo é pecado"

Segundo a nova regulamentação, os estabelecimentos e agentes infratores que discriminarem pessoas por orientação sexual, origem étnica ou opção religiosa poderão ser multados em até R$ 79 mil

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O recente decreto que regulamenta o combate à homofobia no Estado do Rio de Janeiro despertou a fúria do deputado paulista Marco Feliciano.

Segundo o pastor evangélico, o governador Wilson Witzel, que assinou o documento na semana passada, “fez o que nenhum esquerdopata teve coragem até hoje! Por meio do Decreto 46.945 de 18/02/20, na prática tornou ilícito qualquer padre ou pastor pregar que homossexualismo (sic) é pecado!”.

Feliciano também assegurou que o decreto seria inconstitucional, e que iria à Justiça para tomar providências a respeito do tema.

O decreto assinado por Witzel regulamenta uma lei aprovada pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) em 2015, e que é uma iniciativa criada pelo deputado estadual Carlos Minc – que estava no PT quando lançou o projeto, mas que hoje está no PSB.

Segundo a nova regulamentação, os estabelecimentos e agentes infratores que discriminarem pessoas por orientação sexual, origem étnica ou opção religiosa poderão ser multados em até R$ 79 mil.