Fiesp sai em defesa de Bolsonaro e diz que França e Irlanda tentam "atacar a imagem do Brasil"

"É preocupante que integrantes do tratado recorram a pretextos que não têm qualquer relação com o que foi negociado para fazer política interna e tentar atacar a imagem do Brasil", afirmou Paulo Skaf, em nota distribuída pela Fiesp

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)
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Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), emitiu nota nesta sexta-feira (23) tecendo críticas às declarações dos governos da França e Irlanda, de barrarem o acordo entre Mercosul e União Europeia, em razão da postura de Jair Bolsonaro diante dos incêndios e do desmatamento na Amazônia. Se você curte o jornalismo da Fórum clique aqui. Em breve, você terá novidades que vão te colocar numa rede em que ninguém solta a mão de ninguém "A Fiesp vê com espanto as ameaças de países participantes do tratado comercial União Europeia-Mercosul, anunciado há menos de 60 dias, de recuarem no que foi acordado. Afinal, todos os pontos pactuados foram exaustivamente debatidos ao longo de 20 anos de negociações e são de amplo conhecimento de todos os envolvidos", diz a nota. A associação das indústrias paulistas ainda disse que os países europeus "atacam a imagem do Brasil" com as críticas à política de desmatamento e destruição da Amazônia de Bolsonaro. "É preocupante que integrantes do tratado recorram a pretextos que não têm qualquer relação com o que foi negociado para fazer política interna e tentar atacar a imagem do Brasil. O Brasil participa de todos os grandes acordos globais sobre clima e meio ambiente em vigor e os cumpre. Sempre teve liderança nesse campo e é referência mundial quando o assunto é preservar e produzir". Segundo a Fiesp, a reação dos países europeus, de retaliar o governo Bolsonaro, pode "prejudicar os empregos" e o Brasil. "As empresas e o agronegócio brasileiros trabalham com excelência e são respeitados por seus compromissos, produtos e resultados. Não podemos permitir que agentes externos, com seus próprios interesses políticos e comerciais, prejudiquem os nossos empregos e o Brasil como um todo".

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