Filha de Eduardo Cunha diz que Moro perseguiu seu pai da mesma maneira que fez com Lula

Ela diz ainda que se o pai dela estivesse na política, apoiaria o atual presidente, Jair Bolsonaro

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Danielle Cunha, a filha mais velha do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou em entrevista ao Poder 360 que, assim como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu pai foi perseguido politicamente pelo ex-juiz Sergio Moro. Cunha foi condenado pelo ex-juiz a 15 anos de prisão.

Ela diz ainda que o julgamento do caso de Lula no STF (Supremo Tribunal Federal) revelou uma grande perseguição a pesos pesados da política. Para ela, Moro foi “ainda mais suspeito” ao julgar seu pai do que Lula.

“Moro foi ainda mais suspeito com Cunha que com Lula. Esperamos que seja julgado da mesma forma. Se há suspeição, é suspeito. Ponto”, diz Danielle.

Daniela deu a entrevista em função do lançamento, neste sábado (17), do livro “Tchau, querida, diário de um impeachment”. Ela foi o braço direito de Eduardo Cunha para escrever o livro, que tem mais de 800 páginas sobre os dias que antecederam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

De acordo com Daniela, se o pai dela ainda estivesse na política, apoiaria o atual presidente, Jair Bolsonaro (Sem Partido). Não porque concorde em tudo com ele, mas sobretudo como forma de manter o PT longe do poder.

“Houve erro na condução do início da pandemia e até perante a população. É verdade que emprego e renda não podem parar, mas não pode fingir que não há pandemia”, diz.

Durante a conversa, ocorrida por aplicativo de chamada por vídeo, ela tomava água em uma xícara com a famosa frase de Lula para Dilma: “Adeus, querida”.

Com informações do Poder 360