Flávio Bolsonaro desaparece do Twitter após escândalo do motorista

Sua última postagem foi no dia oito deste mês. Na ocasião, ele disse continuar com a sua consciência tranquila, pois nada fez de errado

Flávio Bolsonaro. Foto: Reprodução Facebook
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Até novembro deste ano, o senador eleito Flávio Bolsonaro era figura frequente no Twitter. Chegou a fazer sete postagens em um mesmo dia. Após a divulgação do escândalo envolvendo o seu ex-assessor e motorista, o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, no entanto, o filho do presidente eleito Jair Bolsonaro sumiu. Há exatos nove dias que ele não posta nada. Fórum precisa ter um jornalista em Brasília em 2019. Será que você pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais Sua última postagem foi no dia oito deste mês. Na ocasião, ele disse continuar com a sua consciência tranquila, pois nada fez de errado. “Não sou investigado. Agora, cabe ao meu ex-assessor prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários ao Ministério Público”, disse. O grande problema é que o Queiroz, a quem Flávio atribui a necessidade de esclarecimentos, está mais sumido do que o senador eleito. O motorista, que entrou na mira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) após ser detectada uma movimentação atípica no valor de R$ 1,2 milhão em sua conta entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, nunca deu as caras desde a divulgação das denúncias. Enquanto isso, o caso fica cada vez mais enrolado. As filhas do motorista também apareceram como contratadas do gabinete de Flávio Bolsonaro, sendo que uma delas, Nathalia de Melo Queiroz, chegou a trabalhar no gabinete do patriarca da família, Jair Bolsonaro. Em outra denúncia, consta que enquanto Nathalia assessorou o deputado estadual e senador eleito na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) trabalhava também como recepcionista em uma academia a 14 quilômetros da Alerj e fazia faculdade de Educação Física na Universidade Rio Branco, em Realengo, a 30 quilômetros da casa legislativa. Além disso, Wellington Romano, outro ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj e um dos funcionários que repassou dinheiro ao motorista, em 1 ano e 4 meses como assessor, passou 248 dias em Portugal recebendo integralmente seu salário de R$5.400. Agora que você chegou ao final desse texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais