Flávio e Eduardo Bolsonaro apresentam só seis projetos em 2021 e nenhum vai a plenário

O pai, Jair Bolsonaro, em 27 anos como deputado federal, conseguiu aprovar somente dois projetos de lei

Os irmãos Flávio e Eduardo Bolsonaro (Foto: Reprodução/Blog Família Bolsonaro)
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Os filhos de Jair Bolsonaro (PL), definitivamente, puxaram o pai: são inoperantes em seus cargos políticos. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) apresentaram, juntos, somente seis projetos de lei no Congresso Nacional ao longo de todo o ano de 2021.

Para piorar a situação, entre todas as propostas, nenhuma delas chegou perto de ser votada em plenário, de acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, em O Globo.

Flávio apresentou cinco dos seis projetos, sendo que dois tratam de temas econômicos e três sobre o ordenamento jurídico.

Uma das propostas defende a tipificação como crime a conduta de submeter um menor de 14 anos a presenciar evento cultural ou artístico que contenha nudez

Já Eduardo Bolsonaro apresentou apenas um projeto em dezembro, ao término do ano legislativo. O texto muda regras da vigilância epidemiológica e da vacinação visando “proteger” as pessoas que não se imunizaram.

Em 27 anos como deputado, Jair Bolsonaro aprovou apenas dois projetos

Jair Bolsonaro foi deputado federal por 27 anos, cumprindo sete mandatos seguidos. Durante todo esse período, ele apresentou cerca de 170 projetos de lei. Contudo, apenas dois foram aprovados. A razão: falta de qualidade das propostas.

Entre seus projetos, não aprovados, estão homenagem ao ex-deputado federal Enéas Carneiro, autorização para aplaudir a bandeira nacional após a execução do hino e sustar o uso de nome social para travestis e transexuais nos Boletins de Ocorrência e nas instituições de ensino.

Outras bizarrices propostas por Bolsonaro: batizar a faixa marítima do país como “Mar Médici”, em homenagem ao general ditador Emílio Garrastazu Médici, presidente do Brasil de 1969 a 1974; obrigar todos os cidadãos a colocarem a mão direita sobre o peito durante o Hino Nacional; ou a criação do Dia do Detetive Profissional.